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domingo, 22 de janeiro de 2006

Algo que encontrei no fundo de uma gaveta

Noites de Verão...
Noites em que perco, na solidão
Do meu ser inexistente

Noites em que me perco, em vão
Sem ter sequer destino traçado

Noites em que me perco, na paixão
Do teu corpo, da tua mente

Noites em que me perco, na ilusão
Com medo de um ser apaixonado
Apenas noites, noites de Verão...

DB
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Queria ser o teu olhar
Gostava de saber o que estás a pensar
Porque não me dizes quem és?
Estou perdido ajoelhado aos teus pés

Perdido...
Perdido e sem me querer achar
Quero perder-me ainda mais

Perder-me na imensidão do teu olhar
Pois só assim terias tudo aquilo que te posso dar
Só estando dentro de ti me posso abrir
Só sabendo o que te faz te posso fazer sorrir

DB


Encontrei esta tarde um papel com estas divagações de adolescente lá escritas... Acho que a pessoa que tinha em mente na altura nunca chegou a saber de tais palavras. Eu devia ter a mania que era poeta...
Podem dizer mal à vontade!

Behave

2 comentários:

Anónimo disse...

como, ao longo do tempo, acompanhei este piqueno poeta nem me dei ao trabalho de ler o post, no entanto, achei piada ao facto de alguem o ter comentado, curiosidade pura...
"deixa transparecer uma certa insegurança que te da prazer mas que ao mesmo tempo te deixa desarmado...", que há mais a comentar? talvez, que continuam jovens poetas a encantar donzelas desprotegidas....

Diogo "m" Bento disse...

aquilo a que alguem chama insegurança podia na altura ser mais interpretado como rendição, mas são pontos de vista..
eu tb acho q aqueles criticos de arte veem milhares de coisas em quadros que os proprios pintores nunca tinham reparado antes de lhe dizerem, no entanto os criticos dizem q arte e que eles o fazem propositadamente...